quarta-feira, dezembro 27, 2017

(architecture of doom)


o gasto exacerbado, individualista, egoísta, enganoso, uma espécie de novo-riquismo ou espertismo, ostentatório, em muitos casos prepotência pura, como se o mundo terminasse depois do natal (em termos publicitários e suas praxis; a agressividade de algumas das textualizações usadas- "compra, o que estás à espera, é natal, é a tua última oportunidade". cada vez estou mais convencido que o "anjo-caído" conseguiu todo o poder neste planeta...quase nada a fazer, a própria natureza e as suas forças utópicas já quase se retiraram (imaginários, lendários, seres fantásticos, o lugar do misterioso). aquilo que seria uma festa da natureza, sincrética...com os seus actores e as comunidades reunidas, ultrapassou o próprio domínio do neofolclórico...tornou-se num enorme "parque temático global"...(refiro-me em particular a um protótipo de visualidades e de estéticas homogéneas, gastas de sentidos)...

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